quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Twitter e Eu

Introdução

O que você acha do Twitter? Até pouco tempo eu não via esta rede social com bons olhos. Mas, há mais ou menos 2 meses, tenho percebido a utilidade dela. A idéia deste texto é compartilhar minha experiência com o Twitter.

Reality Show

No início do ano passado ouvi alguns colegas da faculdade falando sobre um site chamado “Twitter”, depois de algumas semanas um colega de trabalho também abordava o assunto. Fui pesquisar e descobri que o tal site é um microblog onde você pode publicar qualquer coisa, desde que não ultrapasse 140 caracteres. Além disso, é também uma rede social onde você possui “seguidores” (ainda não me acostumei com o termo) e se torna “seguidor” de quem desejar (obviamente, a pessoa que você deseja seguir tem que fazer parte da seita, digo, do Twitter).

Resolvi me cadastrar e entender melhor como funcionava o site. Ao navegar pelos perfis comecei a me sentir dentro de um BBB, A Fazenda, Casa dos Artistas, Xurupita’s Farm ou qualquer outro reality show que vocês desejarem. Basicamente, o que eu via nos posts era alguma das seguintes variações:

- Que calor!!!!
- Hoje estou triste.
- Estou comendo um bombom delicioso.
- Antes só, do que mal acompanhado(a).
- @fulanodetal Balada hoje!!!
- @fulanadetal Hoje iremos arrasar!
- Estou assistindo Sônia Abrão.
- Ai que raiva!
- Estou feliz!!!!
- Ronaldo.

É claro que cada pessoa utiliza a ferramenta da forma que mais lhe agrada, mas eu achei (e ainda acho) interessante o quanto gostamos de nos expor e, principalmente, acompanhar a exposição alheia.

Informação Útil

Apesar do grande volume de informação sem utilidade (para mim), percebi que tem muita coisa interessante no Twitter. É por isso que há alguns meses comecei acessá-lo com mais frequência, pesquisando e acompanhando perfis que abordam temas do meu interesse.

Mas como o desejo de compartilhar informação relevante é mais forte do que eu, há algumas semanas comecei me aventurar na inclusão de atualizações. Apesar de serem somente 140 caracteres, antes de incluir um novo tweet, respondo as mesmas perguntas que faço antes de publicar um texto nos BLOGs:

- Por que é útil para mim?
- Por que será útil para quem lê?

Desafios

Passar uma idéia em 140 caracteres é algo complicado, principalmente para quem ainda não está acostumado com o “idioma” da Internet (quem me conhece sabe que este é o meu caso). Além disso, não entendo como algumas pessoas conseguem acompanhar 1000 ou até mais (MUITO MAIS!) perfis; prefiro acreditar que não conseguem (afinal, a vida vai além dos 140 caracteres).

Algumas pessoas enxergam o Twitter como uma “moda” que não vai durar muito tempo, outras não conseguem perceber utilidade na ferramenta, também há aquelas que não querem incluir mais uma atividade na agenda. Acredito que, independente das suas desvantagens, o “grande barato” do Twitter é permitir a divulgação rápida e prática de informações, independente do canal utilizado (site, celular, e-mail, etc.). Com o grande volume de informação disponível, cada um pode compor o seu "radar" da forma mais conveniente.

Para encerrar, sugiro (principalmente para quem ama, ou simplesmente usa, o Twitter) refletirmos no comentário do José Saramago: “Nem sequer é para mim uma tentação de neófito. Os tais 140 caracteres reflectem algo que já conhecíamos: a tendência para o monossílabo como forma de comunicação. De degrau em degrau, vamos descendo até o grunhido.”.

Muito obrigado.

Um abraço,
Alessandro
http://twitter.com/alessandro1982

OBS.: Texto também publicado no endereço http://batepapodebuteco.blogspot.com/2009/12/twitter-e-eu-introducao-o-que-voce-acha.html

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

Introdução

A frase do título é uma das mais ouvidas e lidas nesta época do ano, tanto que minha idéia inicial era simplesmente deixar registrado o meu desejo de um ótimo Natal e Ano Novo aos colegas e amigos que visitam este BLOG. Bom... A proposta não mudou, mas quero compartilhar uma reflexão que fiz enquanto estruturava o texto.

“Paz na Terra e Boa Vontade Entre os Homens”

A frase acima (ou outras variações dela) é muito utilizada nas lindas mensagens natalinas que recebemos em cartões impressos ou virtuais, e foi a partir deste desejo de amor e paz entre as nações que comecei a refletir sobre como ficaram “automáticos” todos os rituais que cercam o Natal e Ano Novo.
Provavelmente nem conhecemos o motivo, mas sabemos que é época de comprar roupa nova (no caso do réveillon, tem que ser branca!), trocar presentes, preparar a ceia de Natal e enviar cartões para os colegas, amigos e contatos.
Se não estivermos passando mal depois de tanto comer ou, principalmente, beber, quando o relógio marcar meia noite, é o momento de sair abraçando e desejando “Feliz Alguma Coisa” para quem estiver por perto (mesmo que seja aquela pessoa mala que você finge não conhecer quando encontra no shopping ou supermercado).

Espírito Natalino

Já ouvi muita gente dizendo que adora esta época do ano, pois as pessoas ficam mais agradáveis, tolerantes e altruístas. Essa sensação de “mundo perfeito”, ou de “boa vontade entre os homens”, é graças ao “Espírito Natalino”.
Talvez seja por isso que há alguns anos eu observo, no mês de dezembro, um aumento no número de projetos sociais que buscam ajudar as camadas mais pobres da população. Imagino que seja uma forma de compensarmos o egoísmo (ou, no mínimo, o foco na rotina) que faz parte das nossas vidas durante quase 12 meses.
Mas o que eu acho mais interessante nas mensagens de Natal e Ano Novo são os desejos de um mundo onde reina a paz, tolerância e boa vontade. Provavelmente você deve estar perguntando aí do outro lado: “O que tem de interessante nisso?”. Bom... Vamos lá:
- Como posso desejar a paz mundial quando eu sequer consigo conviver com meu vizinho, colegas de trabalho ou até mesmo com membros da minha família?
- Como posso falar em tolerância entre as nações se no trânsito eu não posso ver uma barbeiragem que já “meto a buzinada” e xingo sem piedade o infrator?
- Como posso falar em boa vontade quando é somente nesta época do ano (ou, no máximo, somente em feriados religiosos) que eu busco me preocupar e ajudar outras pessoas?
- Como posso falar em boa vontade quando estou sempre tentando "passar a perna" no meu concorrente, vizinho, colega ou "amigo" (mesmo que isso não seja muito correto)?

“Muito Dinheiro no Bolso...” e “Próspero Ano Novo”

Pois é, este é um dos nossos principais desejos para o novo ano. Também é o que desejamos (pelo menos da boca para fora) às pessoas próximas de nós. Apesar do dinheiro e prosperidade serem coisas ótimas, será que não podemos ir além?
De certa forma, a entrada de um novo ano representa uma nova fase (pelo menos cronologicamente), por isso, o momento é propício para refletirmos, entre outras coisas, sobre:
- O que fizemos de bom e de ruim?
- O que devemos mudar e manter?
- Onde devemos melhorar?
- Conquistas e derrotas.
Ou seja, é hora de fazermos um “balanço da nossa vida” (já que raramente fazemos isso durante o ano) e entendermos o rumo que estamos dando a ela (ou, se estamos no método Zeca Pagodinho: “Deixa e vida me levar...”).

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

Agradeço pela sua paciência para acompanhar minha reflexão (mesmo que talvez você não concorde com ela), agora só me resta desejar um ótimo Natal para todos os amigos e colegas (virtuais ou não) que visitam este humilde espaço! Que possamos refletir sobre o real significado da data (independente de comemorá-la ou não) e que o “Espírito Natalino” possa ir além desta época do ano.
Também quero desejar que 2010 seja um ano repleto de realizações! Que possamos refletir sobre nossas vidas, aprendendo e evoluindo com os tropeços e conquistas.
Muito obrigado pelas visitas e comentários (por e-mail, pessoalmente, MSN ou no próprio BLOG)!
Um abraço,
Alessandro.
OBS.: Para quem quiser entender o significado de todas as comemorações desta época, segue alguns links interessantes:

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O que você quer deixar para o mundo?

Introdução

Como podemos definir a morte? Bom... Dei uma olhada no Dicionário Houaiss
e, entre várias, escolhi a seguinte definição: “fim da vida, interrupção definitiva da vida humana, animal ou vegetal.

É interessante refletirmos sobre a morte. Apesar de ser uma das únicas certezas que temos, nossa cultura não nos prepara para ela; com isso, vivemos como se todos fôssemos "Highlanders"
. É algo difícil de aceitar, mas a morte marca o fim do ciclo da vida. Inclusive, em um almoço com amigos falamos sobre isso, meu amigo Bruno comentou que existe um momento da vida em que vamos a diversas formaturas de amigos que cresceram com a gente. Em outro momento, vamos aos casamentos desses amigos (e eles vão aos nossos :-)). Depois, começamos a freqüentar diversas festas de crianças (filhos desses amigos). Algumas décadas depois começa a parte mais triste, que é quando começamos a ir aos velórios destes que passaram várias décadas ao nosso lado. Parafraseando o amigo do Indiana Jones no último filme: "Existe uma hora que a vida pára de dar e começa a tirar.".

O ciclo da vida também é citado em canções, a música Aquarela, de Vinícius de Moraes e Toquinho, conta de uma forma muito sutil toda nossa trajetória por aqui. A propósito, quem se lembra do comercial da Faber-Castell que mostrava um clipe sobre esta música?



Entrando no tema

Após divagar um pouco sobre a vida, vamos voltar à questão do título deste texto: Sabendo que um dia não estaremos mais aqui, o que desejamos deixar para o mundo?

Será que estamos aqui somente para crescer, constituir uma família, envelhecer e depois morrer? Não quero dizer que seja simples ou fácil passar pelo ciclo da vida (inclusive já compartilhei algumas dificuldades que enfrentei), mas, mesmo com todas as dificuldades, será que não podemos ir além da “rotina”?

Será que não podemos dedicar parte do nosso tempo para aplicar nossas habilidades na transformação do mundo em um lugar melhor? Sei que depois dessa alguém pode estar pensando “Ahhhh... Sem chance! O mundo é muito grande e eu sou um só!”, mas o mundo que me refiro aqui é o espaço que interagimos no dia-a-dia (nossa rua, nosso bairro, nossa cidade, etc.).

Se você não pensou em nada quando eu falei sobre “tornar o mundo melhor”, depois da minha definição de mundo é provável que você esteja pensando “Então beleza, como eu não jogo lixo na rua a minha parte está ok!”. Mas reflita alguns segundos ou minutos aí do outro lado... Sabemos que você e eu podemos ir além do que é a nossa obrigação, não é mesmo? É improvável que ao sair de casa, você não se depare com alguma cena que faça surgir em sua cabeça uma frase do tipo “Poxa, que situação... E ninguém faz nada.”.

Independente de ser ou não responsabilidade de outros (na maioria das vezes, do governo), normalmente temos condições de atuar em alguns problemas que presenciamos no dia-a-dia. Mas costumamos “investir” o tempo em reclamações, passando a bola para frente ao invés de assumirmos que podemos ser parte da solução.

Por isso, proponho uma reflexão sobre nossa missão aqui na Terra. Sei que pode parecer algo profundo e místico, mas na realidade é uma tarefa muito prática e objetiva. Quase todas as religiões defendem a idéia de que estamos aqui de passagem (até quem não tem religião acredita nisso), então que tal aproveitarmos o “nosso turno” da melhor forma possível?

Vale comentar que o título “O que você quer deixar para o mundo?” não foi escolhido por acaso. Inicialmente pensei na frase “Como você quer ser lembrado?”, mas concluí que para um bom “marqueteiro”, fica fácil ser lembrado como alguém que fez a diferença sem efetivamente ter deixado algo de bom.

Conclusão

Podemos considerar que este texto é um “pseudo-monólogo”, pois sempre reflito sobre o que posso deixar para o mundo. Ao pensar sobre o assunto, fatalmente caio em outra questão: “O que eu fiz hoje para tornar o mundo melhor?”, mas vamos deixá-la para outro momento. Espero que possam se enxergar no texto aqueles que compartilham da mesma preocupação que eu, também espero que uma reflexão se inicie naqueles que nunca pensaram sobre o tema.

Provavelmente voltaremos neste assunto em algum momento, encerro com a frase dita pelo personagem “Maximus Decimus Meridius”, no filme Gladiador (1:03 no trailer):

Brothers... What we do in life... echoes in eternity.” (O que fazemos em vida, ecoa na eternidade.)


Muito obrigado!

Um abraço,
Alessandro.


domingo, 15 de fevereiro de 2009

Mudança de Fase

Introdução

É engraçado quando começamos a refletir sobre a vida, pois sem perceber fazemos uma divisão por fases. Por exemplo, quem nunca usou alguma variação das frases abaixo:

- “Ahhhh, isso aconteceu antes de eu entrar na empresa X”.
- “Quando fiz aquela viagem, ainda nem conhecia minha esposa (ou esposo)”.



Ou, simplesmente (frase genérica =))...

- “Isso aconteceu | antes | durante | depois | do evento X.”

Ou seja, nossa vida é composta por diversas fases, algumas são identificadas por eventos importantes que criam marcos inesquecíveis.

Apesar de normalmente passarmos por elas sem perceber, essas fases podem durar meses, anos ou décadas. O engraçado é que sempre citamos inconscientemente os períodos importantes da nossa vida, e não necessariamente o ano em que o evento ocorreu (é só dar uma olhada nos exemplos de frases).
Acredito que a reflexão sobre essas fases é um ótimo exercício. Ela permite enxergar o quanto evoluímos (ou não), o que conquistamos, o que perdemos... Enfim, o quanto “mudamos” com o passar do tempo.
Bom... Depois dessa, é provável que alguns de vocês estejam pensando: "Não viaja rapaz, quem vive de passado é museu!"

Lamento informar que eu viajo mesmo (Duvida? É só fazer um filtro pela label "ViagensDoAlessandro"). Mas, neste caso, não acredito que seja uma viagem psicodélica; conforme comentei em 2007, no texto 25 anos depois, "o passado reflete no presente".

Falando no texto 25 anos depois, aquele foi um exemplo de reflexão sobre as fases da vida (utilizei os anos dos eventos para facilitar a vida daqueles que não me conhecem há tanto tempo).

Mas por que "falei" tudo isso? Vou responder antes de vocês perguntarem. =)

Quero falar sobre dois marcos muito importantes na minha vida, eles são separados por exatamente 10 anos (dezembro de 1998 e dezembro de 2008).

SENAI

Naquele mesmo texto sobre os 25 anos eu falo rapidamente sobre meu período no SENAI. Não me recordo o dia exato, mas lembro como se fosse hoje do dia que fiz a inscrição para o Curso de Aprendizagem Industrial, na escola SENAI “Professor Vicente Amato”, em Jandira.

O processo seletivo foi um pouco demorado, além da prova escrita, que todos os inscritos realizaram, lembro de ter feito outros exames. Todos listaram os 3 cursos que desejavam realizar, por ordem de prioridade. As opções eram: Mecânico Geral, Eletricista de Manutenção, Ajustador Mecânico e Caldeireiro. Lembro de ter estudado bastante para a prova, pois desejava realizar o curso de Mecânico Geral, e este era um dos mais procurados.

Em janeiro de 1997 estava lá eu, com 14 anos e todo empolgado para aprender coisas novas. Aquele dia tinha tudo para ser perfeito, mas um incidente acabou atrapalhando: Minha marmita não esquentou! Hoje dou muitas risadas quando me lembro disso, mas não foi muito legal comer a comida fria. =)

Durante dois anos convivemos juntos, durante 9 horas por dia, naquele ambiente que misturava diversão, disciplina e muito trabalho. Enfrentamos momentos difíceis, o mais marcante foi receber a notícia do falecimento do nosso companheiro César Jesus dos Santos, isso aconteceu no último semestre do curso, em um acidente com a bicicleta que o transportava todos os dias para o SENAI.

...

Posso dizer que o SENAI foi um divisor de águas na minha vida, além da parte técnica que nos foi ensinada, lá tive muitas lições sobre como trabalhar em grupo, como respeitar as diferenças e também sobre como se comportar dentro de uma empresa. Além disso, não posso deixar de citar os valiosos conselhos dos professores, que estavam sempre dispostos a nos ajudar, mesmo fora do horário de aula.

Em dezembro de 1998 estávamos lá, quase dois anos depois daquele dia em que minha marmita não esquentou, nos formando como “Mecânicos Gerais”, foi um evento inesquecível! Continuei no SENAI por mais um ano, me especializando como Mecânico de Manutenção, depois disso, em janeiro de 2000, iniciava em meu primeiro emprego, fui trabalhar como auxiliar de serviços gerais, na Primi Formulários (outra grande escola).

FACULDADE

Quem me conhece ou leu o texto dos 25 anos sabe que o início da faculdade foi um pouco conturbado para mim, pois mudei de curso nas primeiras semanas de aula (de Ciência para Computação para Sistemas de Informação). Depois disso, foi tudo muito tranqüilo (bom... se for considerar toda correria e dificuldades financeiras, concluo que não foi tãããão tranqüilo assim). Mas em meados de 2005 a tranquilidade acabou; quando eu estava no terceiro ano participei de um projeto na empresa onde trabalhava, o volume de trabalho fez com que eu me ausentasse da faculdade durante o resto de 2005 e em 2006. O aprendizado adquirido neste período foi algo que não tem preço, mas custou um atraso de dois anos para conclusão do curso.

Em janeiro de 2007 estava lá eu, começando novamente o terceiro ano. Bom... Posso resumir os anos de 2007 e 2008 com uma frase: “FOI PUNK!!!!!”. Conciliar a correria da faculdade com a correria da empresa não é algo simples (quem conhece a experiência, sabe do que estou falando), foram vários sábados, domingos e noites fazendo trabalhos e estudando para provas.

Na noite do dia 9 de dezembro de 2008 (terça-feira), praticamente dez anos depois da formatura do SENAI, eu estava tenso, esperando para fazer a última prova do curso de Sistemas de Informação. A matéria era complexa, Computação Gráfica, mas, graças a Deus, eu não precisava de muita nota para ser aprovado, mesmo assim a expectativa era grande, afinal de contas, foram 6 anos esperando por aquele momento.

Não consigo descrever a sensação de alívio depois da prova! Enquanto caminhava pelos corredores do UNIFIEO, surgiram várias lembranças dos 6 anos que estive por ali. A partir daquele momento eu estava livre para iniciar uma pós, mestrado, MBA ou especialização.

Mas foi hoje (15 de fevereiro), lá pelas 11 da manhã, que selamos o fim do curso. No HSBC Brasil aconteceu nossa emocionante colação de grau. Na outorga com os representantes dos cursos, a professora Regiane Relva Romano, representando o reitor do UNIFIEO, nos declarou Bacharéis em Sistemas de Informação.

MOTIVAÇÃO E AGRADECIMENTOS

Alguns podem estar questionando: “Alessandro, pra que todo esse blábláblá?!?!?! Seu blog está virando o ‘meu querido diário’?!?!?!”

Não! Tenho algumas razões simples que me motivaram a escrever este texto:

1 – Muita gente poder estar enfrentando hoje uma situação semelhante a que enfrentei para chegar aqui. Sabendo o quanto é difícil (seja por questões financeiras, cansaço, etc.), acho importante compartilhar minha experiência;

2 – Convidar todos para refletirem sobre as fases da vida;

E, principalmente:

3 – O texto é uma das formas de agradecer a ajuda e apoio de todos que estiveram ao meu lado nesse período. Durante vários momentos do curso, diversas pessoas participaram de alguma forma para que eu conseguisse prosseguir:

- Quando eu estava tentando me transferir para Sistemas de Informação, ocorreram alguns problemas para conseguirem a vaga, isso fez com que eu pensasse em trancar a matrícula. Agradeço pelos conselhos da minha amiga Jaqueline, eles contribuíram muito para que eu fosse paciente e esperasse a vaga surgir.

- Agradeço pela grande ajuda da minha amiga Déia. Ela terminou o curso em 2007 e forneceu o material utilizado no terceiro e quarto ano. Suas anotações foram um ótimo apoio nos estudos de Sistemas Distribuídos, Java, Computação Gráfica e etc.

- Muito obrigado aos professores que estiveram conosco durante o curso, principalmente àqueles que me aconselharam e me ajudaram no período em que estive fora da faculdade.

- Também quero agradecer pela ajuda de todos os colegas que fizeram SI! Principalmente na época de provas era possível observar a união entre os grupos (independente das diferenças de cada um), sempre compartilhando materiais estratégicos e dicas fornecidas por colegas que já haviam feito as provas.

- Aos amigos Suellen Fontes e Nelson Júnior, por todos os sábados, domingos e noites, na faculdade ou na Padoca do Anão. Estudando ou fazendo trabalho, pelos momentos de risadas (vários!!!), “tiração de sarro” ou discussões. Durante esses dois anos conseguimos nos complementar, participando das conquistas e dificuldades enfrentadas no curso. Muito obrigado por me suportarem nesse período, a ajuda de vocês foi fundamental!

- Agradeço especialmente pela ajuda e apoio da minha família, não só neste momento, mas em tudo que enfrentei até hoje. Entre tudo que recebo da minha família, posso citar os conselhos do meu pai, o suporte e preocupação da minha mãe (sempre deixando a janta pronta e me esperando até tarde) e o companheirismo dos meus irmãos como alguns alicerces para que eu tenha chegado até aqui.

- Também agradeço a Deus, pela ajuda em todas as áreas da minha vida e por colocar as pessoas certas no meu caminho.

**Início do trecho incluído no dia 05 de maio de 2009**

Acredito que a frase (e o vídeo) que segue conclui muito bem a mensagem que desejo passar neste texto, além disso, é uma das ótimas lembranças do grande Ayrton Senna:

"Seja quem você for, seja qualquer posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá."



**Fim do trecho incluído no dia 05 de maio de 2009**

E AGORA?

Bom... Graças a Deus estou iniciando uma nova fase, a pós-graduação e a especialização estão engatilhadas. Agora é seguir com muita fé e trabalho em busca de novas conquistas.

Quero registrar meus parabéns e desejar muito sucesso para todos os colegas que selaram hoje sua conquista! Boa sorte para todos vocês!

Sei que o texto ficou longo, por isso agradeço a paciência dos que conseguiram acompanhá-lo até o final.

Um abraço,
Alessandro.
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